Acordar juntos, mas não morar sob o mesmo teto. Essa tem sido a solução encontrada por mais e mais casais que não abrem mão de ter o companheiro do lado e muito menos de manter o seu próprio espaço.
Nessa forma de driblar as crises e os problemas do dia-a-dia, em que a convivência é garantida por regras que foram feitas sob medida, o importante parece mesmo é arrumar um tempo de ficar junto, ainda que isso signifique passar boa parte do tempo separados.
“Para essas pessoas o casamento ‘no papel’ é o que menos importa. Elas inventam uma fórmula para conciliar diferenças, incluindo noites conjuntas e dias independentes ou estabelecer uma distância ‘segura’, morando no mesmo andar, prédio ou condomínio”, diz o psicólogo Dionísio Cardoso.
O psicólogo considera que “não há como errar quando a decisão é acertada entre as duas partes. O importante mesmo é que ambos esteam sendo sinceros com seus sentimentos e desejos”.