Carta de despedida

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Meus amigos, minhas amigas, eu fui embora. Fui embora, mas tentei deixar um mundo melhor.
Desde os meus primórdios, fui muito crítico em tudo que estava errado. Mas, essa crítica sempre foi construtiva, extremamente positiva. Sempre quis um mundo melhor, briguei por isso, criei pupilos e seguidores. Alguns não entenderam meus ensinamentos. A ferramenta “crítica”, quando usada de forma errada, gera polêmica inútil e deixa de ser construtiva.
Vejam que nunca busquei riqueza. Quando entrei na política, nem salário eu tinha (sim, pasmem, entrei apenas pelo prazer de construir um mundo melhor). Não sei se consegui colocar um tijolo nesse mundo, mas vejo que muitos chutam a parede derrubando o que a gente tentou construir.
Mesmo assim, fui incansável, mesmo sendo crítico querendo que as pessoas crescessem, muitos não perceberam isso. A humanidade é afoita por destruição e negatividade, o desconhecimento atrapalha a visão. Mesmo explicando, sempre polidamente, as pessoas não entendem.
Em todos os locais que estive, aceitei críticas e sempre estive com as portas abertas a todos os lados. Tenho opinião, até bem forte, mas posso mudar se for convencido do contrário. Aceitar divergências sem brigar é um dom.
Nos últimos tempos, mantive sólida minha intenção de fazer um mundo, minha família global, melhor. Mas, não tive o sucesso que eu desejava. Não sei quantas pessoas eu posso ter ajudado a mudar para melhor, mas queria mudar o mundo.
Não consegui. Minha consciência dói por não ter conseguido o impossível, mas vou tranquilo porque sempre trilhei os caminhos do bem. Desejo que todos sejam felizes sem a minha presença. Que nos encontremos melhores em breve.

Felicidades

Carta de despedida de Geraldo Polezze, por seu filho mais velho Marco Augusto Volpatti Polezze

 

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