José Brenand da Silva (*)
Na qualidade cidadão, ex. policial militar, pai de um policial militar da PM de SP, e como dirigente de uma executiva de um partido político, (PSB – Partido Socialista Brasileiro), confesso-me estarrecido com a violência que hoje viceja em nossas Instituições: do Judiciário, passando pelos poderes Executivo, Legislativo, e daí descendo do topo da pirâmide até a base da mesma. Acredito que tua preocupação, é hoje a de todos nós trabalhadores e pais de família. O desemprego gera fome, e a fome é caminho para o primeiro passo marginal, cujo primeiro passo, o retorno é praticamente impossível. A violência começa quando se paga $ 100 bilhões com pagamento de juros aos bancos. E, por outro lado, não ter R $ 60 milhões para pagar o soldo desses jovens dispensados das Forças Armadas – a maioria deles pobres – que necessitam ter o ganha-pão. A violência começa quando os meios de comunicação de massa dão de maneira espetacular, notícias menos construtivas, mas, não apuram o porquê de tais atos, e tampouco esclarecem a opinião publica que ela também é responsável pelas truculência do meio social a que pertencem. Isso porque em época de eleições vendem o que de mais precioso possuem para aprimorar moralmente os vários segmentos da sociedade em que vivem, e vendem o seu voto em troca de favorecimento pessoal, cestas básicas e assim vai. Datena, confesso que nem mesmo nos movimentos políticos revolucionários dos idos de 1962 / movimento Revolucionário que levaram os militares ao poder, tal violência ocorria com tamanha intensidade. Confesso-me estarrecido, e é de se perguntar: será preciso que os militares retornem ao poder para poder efetivamente moralizar e acabar com o que estar ocorrendo de anormal? Datena, em e-mails que anteriormente remeti, já alertava que em continuando com a impunidade dos que detem diplomas de nível superior, os mesmos aproveitando-se da falha da Lei que os beneficia com “prisões” tidas especiais, esses poderiam se tornar cérebros de ações ousadas, tendo como comandados jovens desempregados e sem perspectivas de futuro algum. Para tanto, o mundo marginal era e é uma opção de vida e profissão, porque não tiveram outra alternativa se não o mundo marginal.
(*) É leitor do JA de Américo Brasiliense.