Sarah Coelho Silva (*)
Esta canção, inspirada no poema de Gonçalves Dias, ofereço às amigas da Uniara (normal superior I) e à professora Josélia que nos incentiva, com a maior responsabilidade, a entender matéria tão difícil, mas fascinante: a nossa língua portuguesa.
Sempre morei em casa térrea,
Hoje moro em um arranha-céu.
Sinto falta de lidar com as plantinhas,
Que muitos dias tive,
A alegria de plantar.
O que mais sinto falta
É de ir às ruas e meu lixo colocar.
Neste meu novo apartamento
O esquema é de Tereza o lixo
Nas calçadas colocar.
Eu fico a recordar:
Minhas vizinhas, eu não
tenho mais a oportunidade de encontrar
e as últimas novidades
Uma, uma para todas contar:
Mas, tenho um privilégio
Da minha janela da cozinha
Cada dia um lindo quadro admirar
Nosso céu é deveras muito lindo.
E a todos os momentos está a nos encantar
Suas cores em degradês muito
Marcantes, estão a todos fascinar.
Ficamos então todos da família
conformados, porque senão…
Como é que nossa vida vai ficar?
Sinal de inteligência
É rapidinho às novas situações se adaptar.
(*) É colaboradora do JA.