Canção do Exílio 2003

Sarah Coelho Silva (*)

Esta canção, inspirada no poema de Gonçalves Dias, ofereço às amigas da Uniara (normal superior I) e à professora Josélia que nos incentiva, com a maior responsabilidade, a entender matéria tão difícil, mas fascinante: a nossa língua portuguesa.

Sempre morei em casa térrea,

Hoje moro em um arranha-céu.

Sinto falta de lidar com as plantinhas,

Que muitos dias tive,

A alegria de plantar.

O que mais sinto falta

É de ir às ruas e meu lixo colocar.

Neste meu novo apartamento

O esquema é de Tereza o lixo

Nas calçadas colocar.

Eu fico a recordar:

Minhas vizinhas, eu não

tenho mais a oportunidade de encontrar

e as últimas novidades

Uma, uma para todas contar:

Mas, tenho um privilégio

Da minha janela da cozinha

Cada dia um lindo quadro admirar

Nosso céu é deveras muito lindo.

E a todos os momentos está a nos encantar

Suas cores em degradês muito

Marcantes, estão a todos fascinar.

Ficamos então todos da família

conformados, porque senão…

Como é que nossa vida vai ficar?

Sinal de inteligência

É rapidinho às novas situações se adaptar.

(*) É colaboradora do JA.

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