Em meio a desesperança que ameaça o pequeno e médio empresários e respinga forte e dolorosamente nos trabalhadores, num caldo propício para formatação de culturas violentas e desagregadoras, alguns fatos vêm à tona para apimentar o dia-a-dia. Há quem defenda que desgraça pouca é bobagem…
Informações estão chegando à redação, via telefone e, especialmente através de um comunicado oficial da Ordem dos Advogados do Brasil – 5ª Subsecção de Araraquara (inteiro teor nesta página), sobre a veiculação de um boletim contendo denúncias, das mais graves e contundentes, contra pessoas conhecidas e detentoras de investiduras honrosas no concerto da sociedade regional.
Seria um boletim apócrifo, vale dizer: uma peça informativa – incendiária e devastadora – sem autenticidade, sem provas, sem autoria certa e sabida. Um agente, movido pela intenção de aniquilar e semear a dúvida, covardemente coberto pelo manto dos invejosos, coloca seu barco furado no rio do anonimato a fim de navegar para bater, tentar destruir a vida de pessoas. O ato estapafúrdio e grotesco ganha o repúdio e a plena desaprovação da comunidade, ainda mais neste mês de amor e solidariedade quando convencionamos comemorar o nascimento de Jesus, o salvador.
É triste contemplar atitudes nocivas, como essa. É muito difícil acreditar que, diante de tantos problemas que chegam a queimar a pestana de cidadãos de bem, alguém possa arrumar tempo e meios para tentar desbastar o rosto dos irmãos de caminhada. Como se a vida fosse longa, infinita e só ele (o autor) vivesse sem mácula, sem pecado e, portanto, podendo atirar a primeira pedra. Ao contrário, a existência terrena é passagera, curta demais para alinhavar a folha de serviço que se espera dos que receberam, gratuitamente, os talentos do Senhor.
Um jeito devastador, infeliz e criminoso de se agradecer a inteligência…