g. polezze
Gavião Peixoto só perde
A briga dos vereadores deixa a população politicamente enojada. Até porque a dose nacional, envolvendo deputados, senadores, ministros e presidente tem sido das mais estressantes. Ao invés de os vereadores da linda Gavião lutar para o bem do povo e prioritariamente fiscalizar os atos do Executivo, o que fazem? Simplesmente brigam por aparente politicagem das mais baratas.
O gavionense se sente traído e triste com essa situação de indiscutível anemia e elevada pobreza democrática. Daqui a pouco vão falar até de supostos casos amorosos…
Na política tudo é possível
Nas próximas eleições, para atender ao interesse do companheiro Lula que deverá ser candidato à reeleição, o prefeito Edinho Silva pode se postar no mesmo palanque e defender as propostas do ex-governador Orestes Quércia. Alguém duvida? Vale lembrar que na política tudo é possível ou factível como o politiquês aprecia: o amigo de hoje é inimigo figadal no amanhã e o inimigo de ontem pode ser o melhor amigo hoje, numa relação fidagal.
Cana precisa dessa guerreira
Caríssima Professora e Agente Política das mais qualificadas: Vera Botta que está ausente de nossas colunas. Aliás, tem muita gente sentindo a sua falta, ainda mais por fatos políticos ocorridos nos últimos tempos.
Nobre titular do sofrido meio ambiente, nesta semana o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, teceu comentários elogiosos ao Brasil que conseguiu prosperar na busca de alternativa para a matriz energética. O nosso álcool é sucesso global, mas, ainda não aprendemos a cortar cana, sem atear fogo; não tivemos a sensibilidade de pagar mais aos trabalhadores que cortam a cana na palha, sem incêndio que destrói a terra e mata crianças e donas de casa; não conseguimos manter uma liderança séria para a força do trabalho, basta verificar o palácio na Vila Xavier que foi construído com dinheiro dos trabalhadores rurais; não percebemos que a mecanização vai jogar um montão de operários no olho da rua, na dolorosa marginalidade social; e tudo o mais que se sabe e se torna dispensável elencar.
Por tudo isso, precisamos de uma liderança capaz de botar todo mundo ao derredor de uma mesa e discutir, pensando alto. Hoje, não consigo ver outra pessoa tão qualificada e dotada de sensibilidade extraordinária, felizmente sem a maldita arrogância de quem dá cartas efêmeras.
Vera, é esperança de novo tempo! Você também acha isso, então mande seu e-mail para o JA.
Massafera sem motivação?
É plenamente possível, é seu direito não querer ou se mostrar reticente diante do chamamento para desfraldar a bandeira da esperança dos que amam a região de Araraquara e vêem-na acima de siglas partidárias. Diante de um manancial de fatos políticos, de pouca ou nenhuma nobreza, é pertinente a dúvida de eventual enfrentamento eleitoral com gente que pensa de forma divergente e alguns até sem comprometimento com a democracia representativa. Um embate eleitoral é desgastante. Trata-se de uma luta árdua, cheia de problemas dos mais diversificados matizes e alguns aparentemente intransponíveis como a fome dos que se candidatam mesmo sabendo das poucas condições de sucesso, mas, certamente com a consciência de dividir o colégio eleitoral e, dess’arte, prejudicar a região que continua com a cadeira vazia no Palácio 9 de Julho. Exatamente porque a história se repete, não dá para entender, a região não deve aceitar suposta imposição do Diretório Estadual do PSDB, com acatamento de alguns membros do diretório local, de gente que não cheira povo, sem cacife para se eleger ou permanecer vereador. Ora, se isso estiver ocorrendo, a região precisa se levantar contra essa meia dúzia que pensa pequeno, consegue ver somente o balizamento partidário. Tem que se denunciar os donos de partido, até porque no caso do Engenheiro Roberto Massafera seria um candidato supra-partidário, com apoio do De Santi, Marcelo Barbieri e Dimas Ramalho. Ora, quem desses arautos partidários teria esse privilégio?
Massafera tem potencial, tem qualidade e apoio geral das vértebras da região de Araraquara, em que pese estar inscrito num partido (PSDB). As pessoas de bem, crentes de que só a união de forças pode preencher a cadeira de deputado estadual precisam ficar atentas aos que pregam a divisão para reinar. Esses, de baixa auto-estima que precisam ser vistos a qualquer preço, mesmo prejudicando o interesse da coletividade. Data vênia, por que não colocam uma melancia no pescoço e deixam a região resgatar a investidura de deputado? A história lhes cobrará e dará seus nomes para o devido julgamento. O partido, no contexto de umas 30 siglas, pode ser priorizado em detrimento de uma vasta região central? Vamos abrir o peito e o coração, nobres senhores!