O grito de alerta é dado pelo médico-sanitarista Walter Figueiredo
O médico acredita que a epidemia de Araraquara pode levar as pessoas a agir de forma precipitada. Faz advertência: "não se deve tomar remédios à base de AAS ou antiinflamatórios à base de diclofenaco, nimesulida, entre outros. Esses remédios são contra-indicados em caso de dengue".
O médico declarou recentemente que não se deve preocupar com a febre amarela porque ela está longe, enquanto a dengue está em nossos quintais. Dr. Walter afirma que a conduta a ser adotada pelas pessoas com os sintomas da doença é tomar muito líquido e procurar um médico na unidade básica de saúde mais próxima. "Somente o médico pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento".
Armadilhas
Outro ponto abordado pelo médico-sanitarista é a onda de se fazer armadilhas para o mosquito transmissor da dengue com as garrafas plásticas. "Não devemos estimular a criação de mosquitos. Devemos eliminar urgentemente os criadouros", explicou.
Epidemia
Walter Figueiredo considera que a epidemia divulgada pelos jornais é um conceito bastante relativo. Ele explicou que a situação é muito preocupante, mas, Araraquara está conseguindo atender à demanda de pacientes. Ao contrário do que acontece no Rio de Janeiro onde a dengue está provocando mortes. "Apesar dos números, tivemos poucos casos graves que necessitaram de internação urgente. Entretanto, a colaboração de todos para eliminar os criadouros do mosquito é crucial."
Santa Lúcia
Os ensinamentos do médico-sanitarista são oportunos e a população deve seguir as dicas para que a cidade não sofra as conseqüências de um surto epidêmico.
Todos colaborando, em casa ou na rua, vamos ficar sem número alarmante da dengue.