"Atenção, Senhores Eleitores: INFELIZMENTE, A VERDADE E O HORÁRIO ELEITORAL NÃO SE MISTURAM".

"Atenção, Senhores Eleitores: INFELIZMENTE, A VERDADE E O HORÁRIO ELEITORAL NÃO SE MISTURAM".

Bom dia. Estamos novamente vivenciando o "famigerado" horário eleitoral. De 4 em 4 anos, temos de passar por essa mesma lengalenga. Somos forçados a ouvir promessas e mais promessas. Verdadeiras histórias da "carochinha", que não sei se nos enraivecem, se nos deixam com vergonha de sermos brasileiros. Votar em quem? Como? Se sabemos das armações, dos mensalões, dos sanguessugas, de todas as malfeitorias que nossos políticos representam. É… só nos basta confiar em DEUS. Desligar a TV naquele malfadado horário… Ou deixar ligada e dar algumas gargalhadas com alguns humoristas que aparecem no horário (com todo o respeito aos humoristas, eles não merecem tal comparação).

Por isso mesmo – "Atenção, Senhores Eleitores: INFELIZMENTE, A VERDADE E O HORÁRIO ELEITORAL NÃO SE MISTURAM".

Desculpem, as coisas da política não fazem parte de meus conhecimentos ligados à Comunicação e à Língua Portuguesa. Mas, como todo cidadão, tenho direito de expressar meu pensamento.

É bom saber que alguém, nascido muito próximo, conseguiu seguir um caminho tão brilhante e digno.

Fábio Bellote Gomes, meu sobrinho, lança, em 22 de agosto, às 19h, na livraria Saraiva Mega Store – Shopping Ibirapuera, o livro Elementos de Direito Administrativo.

Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Fábio é Advogado de Empresas na Capital. Professor na Cadeira de Direito Administrativo no Curso de Direito da Universidade Paulista. Professor na Cadeira de Direito Administrativo no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Apresentação: Profº. Drº. Ives Gandra da Silva Martins.

"No âmbito do Direito Público, o Direito Administrativo é uma das matérias que maior influência tem sobre toda a sociedade, na medida em que orienta a atuação concreta do Estado, por meio da Administração Pública. Este livro destina-se ao estudo conciso e objetivo do assunto, tendo sido elaborado de acordo com o programa da disciplina Direito Administrativo usualmente adotado pelas faculdades de Direito. Administração Pública Direta e Indireta, Poderes Administrativos, Licitação, Contratos Administrativos, Serviços Públicos, Intervenção do Estado na Propriedade, Agentes Públicos, Improbidade Administrativa e Responsabilidade Civil do Estado são alguns dos temas tratados, sempre com o uso de uma didática simples e sob um enfoque atual, em conformidade com as recentes alterações ocorridas na matéria. Por essas razões, o livro Elementos de Direito Administrativo, de Fábio Bellote Gomes, é recomendado aos estudantes de Direito, bem como aos candidatos aos concursos públicos para ingresso nas carreiras jurídicas e na Administração Pública em geral".

Parabéns, Fabio Bellote Gomes, tenho certeza que mais essa obra de sua autoria reflete, além de todo o seu conhecimento, a base de uma boa educação que sua mãe Marli lhe deu, desde os primeiros dias de sua vida. Posso dizer isso com muita tranqüilidade, pois partilhei de bons momentos, desde que você veio a esse mundo.

Aproveitemos para contar esta historinha, que reúne um pouco do Direito e de nosso Língua Portuguesa. Vale a pena. Divirtam-se.

Ao transitar pelos corredores do fórum, fui chamado por um dos juízes, ao seu gabinete.

– Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.

Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: “Esselentíssino juiz”.

Gargalhando, o magistrado me perguntou :

– Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade ?

– Foi sim – reconheci.

– Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere ?

O juiz pareceu surpreso:

– Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?

Então expliquei-me:

– Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes.

Se o colega desejava se referir à excelência dos seus serviços, o erro

ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras, onde o certo então seria dizer “ESSE LENTÍSSIMO juiz”.

Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou, com naturalidade, o tratamento de excelentíssimo juiz e sempre pergunta:

– Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?

ANTIGA LENDA

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento, procurou-se um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo dessa história.

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado, que provasse sua inocência. Disse o juiz:

– Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a “vibração”, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

– Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?

– É muito fácil”, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Abriram o papel que sobrou e, como já sabiam, estava escrito culpado. Assim, o homem disse:

– Viram, eu engoli o papel que estava escrito inocente, eu sou inocente!

Imediatamente, o homem foi liberado.

"Atenção, Senhores Eleitores: INFELIZMENTE, A VERDADE E O HORÁRIO ELEITORAL NÃO SE MISTURAM".

Até a próxima semana – celp@terra.com.br

Profª Teresinha Bellote Chaman

Compartilhe :

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

A poesia é um dom

O leão e a gazela

Ainda Estamos Aqui

Um Brasil Exótico

A verdadeira motivação por trás do banimento da carne do Brasil pelo Carrefour

CATEGORIAS