Nos primeiros meses deste ano, um condomínio na capital paulista foi invadido por 8 assaltantes. Pouco depois, 15 criminosos fizeram arrastão em prédio no bairro Higienópolis. No primeiro semestre de 2018, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, essas ocorrências tiveram aumento de 56%, comparação com o mesmo período do ano anterior.
Qualquer condomínio pode ser alvo de assaltantes.
Por isso, é necessário que se invista em sistemas de segurança. Mas porteiros, síndicos, zeladores, funcionários e moradores também precisam zelar pela segurança, tomando certos cuidados, diz Roger Silva, diretor de empresa de gestão condominial.
MEIOS DE ACESSO
A invasão dos bandidos geralmente ocorre pelo portão da garagem ou pela portaria, puro oportunismo. É preciso respeitar algumas regras básicas como, por exemplo, permitir abertura dos portões somente após rigorosa identificação do solicitante, liberando a entrada apenas de quem está realmente autorizado. Para a entrada dos próprios condôminos, crachá, controle remoto, chaveiro de acesso magnético e até sistema de biometria ajudam na identificação. É necessário que os moradores façam uso desses identificadores e que a portaria exija que eles os apresentem. Mesmo que sejam antigos moradores ou que o porteiro trabalhe lá há anos e até conheça boa parte dos condôminos, "a regra deve valer para todos", orienta o especialista.
VISITANTES
O morador antes avisa na portaria o nome de quem está aguardando, e o porteiro pedir para essa pessoa um documento original. Caso seja uma visita inesperada, sugere-se que o morador vá até a portaria para conferir pessoalmente. Fora isso, medidas simples como não permitir que outras pessoas aproveitem a abertura do portão quando se está chegando ou saindo do condomínio para entrar sem antes se identificar, são indispensáveis. Como também ficar sempre atento à movimentação de pessoas nas proximidades que seja fora do comum, quando se chega a pé ou de carro". (Jornalistas: Marco Berringer, Edmir Nogueira e Edgard Léda)