Luigi Polezze
Ao caminhar pelas ruas de Araraquara, é impossível ignorar a sensação de abandono.
Serviços essenciais, como zeladoria urbana, poda e retirada de árvores, além de algumas funções administrativas básicas, parecem ter parado. Mas qual a razão para isso?
O Jornal de Araraquara conversou com José Carlos Porsani, secretário de Meio Ambiente, que revelou que a manutenção ambiental da cidade está praticamente paralisada. Segundo ele, as empresas privadas responsáveis por esses serviços não estão atuando, seja por falta de pagamento ou por contratos suspensos. Porsani também apontou que a situação se agravou após fim do período eleitoral.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Araraquara emitiu uma nota quase genérica: “A Prefeitura de Araraquara esclarece que nenhum serviço essencial foi interrompido. Todos estão sendo executados, a depender da dinâmica e da necessidade, com equipes próprias ou empresas terceirizadas”.
Enquanto isso, a população sofre os impactos: praças com mato alto impedem a circulação, e esquinas têm a visibilidade comprometida pela vegetação descontrolada. Perde o controle sanitário e ganha o risco de violência. Muitos moradores relatam arcar com custos pessoais para manter suas áreas em condições minimamente adequadas. Apenas os espaços administrados por empresas privadas seguem recebendo cuidados.
A expectativa é que, com a posse do novo governo, os serviços sejam retomados o mais rapidamente possível. A atual administração municipal caminha para um fim lamentável e sofrível. Uma pena.
