Os vereadores queriam um novo prédio. Queriam… não se tem tanto dinheiro nos cofres públicos e, felizmente, o prefeito Edinho Silva defende a reconstrução do Palacete São Bento, com anexo, para atender à demanda de trabalhos legislativos. Não vamos discutir, agora, a independência dos poderes, certo?
Pelo bom senso e dificuldades gerais, não dá para respaldar o grupo de vereadores que, por completa ausência de pertinência e interesse público, defende a construção de novo palácio. Aventar-se a possibilidade de funcionar num shopping é brincadeira, piada de péssimo gosto e vão, certamente, encaminhar Araraquara para a gozação nacional.
O pessoal, ao invés de brigar pelas “bolinhas” de sorteio, deveria se recompor e recuperar tempo perdido em estudos sobre a sua maneira de agir para que o mandato seja cumprido satisfatoriamente. A história vai cobrar a postura de cada representante do povo.
Mas, diante do “grande” problema, uma leitura otimista: por que não aproveitar a chance para diminuir o número de vereadores?
É notório que não precisamos de 21 nobres, quem sabe uns 15?
Como foi dito anteriormente, a história vai cobrar de cada vereador o valor que dá ao clamor público.
Cortem na carne, senhores. Mostrem que não são corporativistas e que não fazem política profissionalmente. Enfim, mostrem para seus parentes, filhos e amigos-eleitores que não querem levar vantagem numérica para disputar a próxima eleição.
Passem à história como pessoas que dignificaram a investidura, conseguiram dominar a vaidade de ampliar a margem para se perpetuar no cargo, hoje, com excelente salário. Um ato elevado, desse teor, teria um significado extraordinário. Pensem, enquanto há tempo.