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Alckmin diz que SP não será condescendente com MST

Jander Ramon

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que “o abril vermelho” que está sendo realizado neste mês pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) “não é mais só rural, mas também urbano”. “Só na última noite, tivemos cinco tentativas de invasão e uma delas consumada. Atacam terrenos privados, prédios em obra, e prédio do governo”, contou o governador, após participar de reunião do Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Cericex). O Estado não será condescendente e, seguindo a lei, vai desocupar todas as áreas invadidas, no campo e na cidade, garantiu. “Vamos cumprir a lei e não há nenhuma hipótese de as áreas invadidas não serem desinvadidas, não importa onde”, afirmou.

Alckmin fez também um apelo para que os movimentos sociais interrompam as invasões principalmente nas áreas produtivas porque, no entendimento do governador, “esse não é o caminho correto”. “Isso não resolve nossos problemas e, pelo contrário, agrava a tensão e o confronto. Não é o caminho da tranqüilidade, da paz, do desenvolvimento econômico para a geração de emprego e renda”, avaliou.

O governador paulista espera para ainda hoje um contato do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. Na última sexta-feira, Alckmin telefonou para o ministro, mas ele estava viajando. “A reforma agrária não tem nada a ver com as invasões, porque estas ocorrem em terras produtivas e, portanto, não são destinadas para a reforma agrária. É um movimento para chamar a atenção, no sentido de criar fato político, mas no mau sentido”, ponderou.

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