… mas, pela história desde a idéia concebida pelo saudoso Romulo Lupo, a pretendida distribuição de ações aos cotistas conhecidos é profundamente imoral. Tudo deveria ser entregue ao município, decorridos 50 anos. E o que estamos presenciando? Pouco importa um respeitável parecer jurídico, aos que conhecem a história da Companhia Tróleibus Araraquara. É estranho, muito estranho o que estamos testemunhando. Em última análise, s.m.j., trata-se de uma transmissão viciada, algo que os vereadores e o prefeito estão endossando e o povo, sem tempo para isso, deixa passar. Mas, a história, sempre ela e de forma altaneira, vai registrar o ato administrativo bastante nebuloso. Isso ainda vai dar livro para contar a verdade dos que levaram essa suposta vantagem.
Sem muitas palavras, porque o tema é cristalino, como fica o dinheiro do povo usado na C.T.A. tendo como justificativa o transporte coletivo? Ao longo dos anos, muita verba foi canalizada para a aquisição de ônibus, o terreno era do município e tem muito mais no caldeirão empresarial. Uma empresa diferente, bolada pelo sr. Rômulo Lupo, sendo dividida fraternalmente, respeitada a proporção. Isso não pode prosperar, é uma vergonha dentro dessa ótica defendida pelo J.A. e esperamos uma notícia-crime ao Ministério Público para início do devido processo legal.
Só para dar publicidade (de graça), nosso jornal reserva espaço para o nome dos “sortudos”, dos acionistas da CTA que vão receber (dos céus?) a maior parte de ações desconhecidas, daqueles proprietários de terreno e casa que pagaram imposto há quase 50 anos. Tinham direito a ações, mas, nem ligaram porque ao final de 50 anos tudo seria revertido ao município. E 50 anos se passaram…