Descarrilamento assustou e felizmente não houve explosão que vem preocupando a defesa civil de Araraquara. ALL investiga a causa do acidente e editorial fala dos trilhos (Página 2).
A causa do acidente está sendo apurada. Não houve vítima mas é bom saber que os trilhos vão sair.
Duas locomotivas, que puxavam 54 vagões carregados de soja, semi-tombaram na tarde de quinta-feira (25) no pátio ferroviário em Araraquara. Não houve vitima e nem danos ambientais, mas, parte do trânsito na Via Expressa ficou prejudicado com a multidão de curiosos.
Para o vereador Carlos Nascimento, membro da Comissão de Transportes da Câmara Municipal, foi uma tragédia anunciada pois ele chama a atenção para o assunto desde maio de 2006, para alertar autoridades e a ALL, empresa responsável pela malha ferroviária, sobre os riscos causados pelo aumento do tráfego de trens e possível deterioração da malha ferroviária.
As locomotivas vinham do Mato Grosso para seguir até ao Porto de Santos e bateram em vagões plataforma, utilizados para o transporte de contêiner e que estavam estacionados no pátio. Além das locomotivas, cinco vagões carregados com soja, e 5 vagões plataforma descarrilaram.
Causa do acidente
A ALL (América Latina Logística) já iniciou investigação para apurar as causas do acidente e vai apresentar um laudo em até 30 dias.
Segundo alguns funcionários, o trem perdeu o freio na área próxima à Fabrica Iesa e o ajudante chegou a pular da locomotiva antes da batida.
A ALL criou um Comitê de Segurança, formado por especialistas, para detectar as causas dos acidentes e, com providências saneadoras, evitar novas ocorrências pelo mesmo elenco causal.
Responsabilidade
O vereador Nascimento entrará com representação no Ministério Público para que a empresa assuma o compromisso formal de dar melhor atenção à malha ferroviária. “Lamentamos que só agora com este acidente de grandes proporções o assunto seja tratado com o devido cuidado e responsabilidade”, diz Nascimento.
Investimento
Cerca de R$ 2 bilhões serão investidos nos próximos anos para minimizar o risco de acidentes na malha ferroviária. Para este ano, a meta é reduzir em 50% as ocorrências. Informação da permissionária de ferrovias.
