O governador Geraldo Alckmin implanta programa que visa a geração de emprego e renda para Gavião Peixoto. Um jeito brilhante de agregar, somar valor à produção agrícola.
O governador de São Paulo criou o programa Galpão de Agronegócio que ganha corpo através da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.
Assim, Gavião Peixoto apressou-se em entregar, disponibilizar uma área de terra de 1000 m2 para receber o galpão de aço pré-moldado. O galpão foi conseguido a título de doação, isto é, de graça para beneficiar a comunidade. Principalmente, no contexto da filosofia moderna e de promoção social: ensinar a pescar é bem melhor do que oferecer o peixe para matar, momentaneamente, a fome de nosso semelhante. Um jeito de valorizar o trabalho e as famílias que escolheram a cidade para morar e viver com dignidade.
Caberá ao município, afora as obras de infra-estrutura, a responsabilidade pela água, luaz e esgoto. Mas, o prefeito Goy acredita que a enorme contrapartida será a propagação do galpão, mostrando à região o centro de compras e serviços. Haverá uma ampla discussão sobre o melhor uso do aludido galpão e o que poderá ser feito para permitir a participação democrática e permanente das famílias produtoras.
“Teremos uma encubadora de agronegócio”.
Gregório Gulla
“Com isso vamos evitar os atravessadores”.
Gilberto P. Barreto.
“Portas abertas do frango à cachaça”.
Narciso Zanin
A idéia central é adicionar, colocar valor à matéria-prima que é produzida em Gavião Peixoto. Com isso será estimulada a capacidade de o município gerar empregos, com a participação dos trabalhadores interessados e que têm intimidade com a nossa terra.
Gavião Peixoto tem um invejável Pólo Aeroespacial, centrado na Embraer, mas, não pode se descuidar de sua aptidão histórica; mexer com a terra e produzir com qualidade. Por isso, o projeto está caminhando para o sucesso.
Para o prefeito Goy o galpão chega em boa hora, pois, o trabalho é a forma mais correta de se combater a crise. “E, neste particular, por dever de justiça queremos homenagear todos os vereadores que apoiam nossa administração”, afirma o chefe do Executivo.
A industrialização
O gabinete municipal afirma que o “Galpão de Agronegócios” é uma espécie de encubadora que vai dar cobertura aos pequenos e médios produtores. E, assim, estar iniciando a industrialização junto à produção agrícola.
O produtor de leite, por exemplo, poderá instalar uma pequena usina no galpão para produção de leite e queijo. Enquanto isso, os produtores de frutas podem aproveitar a infra-estrutura para fabricar geléias e licores. “Daqui vai sair muito Romeu & Julieta dos mais apetitosos”, brinca o prefeito Goy referindo-se ao queijo com goiabada.
A vantagem
A principal é que uma mesma pessoa, no caso o produtor, vai poder beneficiar, expor e vender sua produção agrícola sem a figura do intermediário.
Todos sabemos que os chamados atravessadores acabam aumentando o preço do produto, isto é, colaboram para que o consumidor pague mais caro e tenha sua vida dificultada. Enquanto isso, o produtor tem lucro menor e menos estímulo para tirar da terra o seu sustento. Essa a razão primordial de adicionar valores ao produto. Ao invés da cana, por que não uma deliciosa cachaça, bidestilada e com sabores?
Esse é o caminho da industrialização, sem poesia. Uma forma direta de atacar o problema, com benefício ao homem da terra e aos consumidores em geral. A cidade será oxigenada com mais dinheiro e, sabemos, interessa ter um comércio forte: mais emprego e influência regional.
As atividades
O leque pode ser aberto, mas, só para aguçar a vontade de participar, informamos que o Galpão de Agronegócio, em vias de construção, vai trabalhar com queijos, mel, doces, aguardente, rapadura, ervas medicinais, farinha de mandioca, frango, flores ornamentais, pratos da cozinha caipira, enfim, tudo que o produtor pensar e tiver a aprovação da comissão instituída para que o empreendimento não sofra interferência negativa.
Em tempo de milho, quanto se poderá produzir? As festas da região que poderão receber produtos diretamente da fonte, como a “Festa do Milho de Lions Clube”, só para dar um exemplo. Mas, e as festas comunitárias? Tá vendo, não pára se surgir idéia…e boas. Já pensou numa feira permanente e, aos domingos e feriados, um almoço típico? “É dinheiro que vai entrar no bolso de nossa gente”, reafirma Goy.
É bom demais!
O governo de São Paulo inicia o bendito projeto social em Gavião Peixoto. E a população vai estar devidamente motivada para participar. O tempo será a melhor resposta.
“É bom, mas, vamos continuar trabalhando para atingir o objetivo. Portanto, mãos à obra minha gente”, termina o prefeito Gregório Gulla tecendo elogios ao Governo de São Paulo que, com seriedade, mostra até onde está comprometido com o bem-estar da população.