“A ditadura renasce em Santa Lúcia?

Diálogo faz bem

Na gestão Trentim a coletividade, através do hoje vereador Tatu, usou até de uma Ong para questionar, sugerir e pedir providências visando o bem da comunidade. O Jornal de Araraquara acredita que a veiculação de opiniões é salutar, faz bem à população. Essa, a razão de se publicar fatos, de interesse da coletividade, na expectativa de que o prefeito Júnior tenha espírito público para priorizar a transparência, alimentar a democracia.

“Em quase um ano de administração, ao que parece, o Prefeito Júnior de Santa Lúcia ainda não teria assimilado o que é exercer o cargo maior de uma cidade. Depois de demitir vários funcionários (simpatizantes do Ex-Prefeito Trentim), agora começa a onda de perseguição a funcionários que pela legislação não podem ser demitidos porque são concursados.

Com a desculpa de cumprir a legislação, o atual Prefeito está obrigando uma funcionária a realizar carga horária de 44 horas semanais de um ultrapassado contrato de trabalho. O curioso é que vários funcionários, na mesma situação, não a cumprem. Ora, se é para cumprir a lei, por que o tratamento diferenciado? Onde está a chamada isonomia do serviço público?

O Prefeito deveria saber que os funcionários já têm direito adquirido, devido ao tempo que exercem a aludida carga horária.

Em tempo: a funcionária que é a bola da vez nas perseguições, é a mãe do ex-chefe de gabinete do Trentim. Ele também foi demitido no início do ano. Que coisa feia Prefeito Júnior, o senhor deve agir com imparcialidade. Foi para isso que o povo o elegeu.

Concurso público

Recentemente a Prefeitura de Santa Lúcia realizou um concurso público para vários cargos. Após o resultado final, houve um descontentamento geral dos concursados. Pessoas que haviam tirado quase a nota máxima na prova escrita, na prova prática (julgamento meramente subjetivo) despencaram na classificação. Os concursados, mesmo descontentes e talvez com receio de eventual perseguição do Prefeito, não exerceram os seus direitos para a devida contestação. A única pessoa que pediu revisão de provas foi um concursado para o cargo de guarda. Ele havia passado em último lugar, mas, tinha tido o cuidado de conferir seu gabarito com os demais participantes. Sabe o que aconteceu?

O rapaz, do último lugar foi (pelo jeito a contragosto do Prefeito) passado para primeiro lugar. Pasmem leitores, no único pedido de revisão de provas, havia erro tão grosseiro e injusto.

Sabe qual a desculpa dada pelo Prefeito Júnior?

A culpa foi do computador, que se enganou… Só que coitado do futuro funcionário à guarda municipal, já está marcado. Um vereador correligionário do Prefeito, já pediu a cabeça desse futuro guarda solicitando que o Prefeito faça-o trabalhar durante o dia, pois, dessa forma pode atrapalhar o seu outro ofício que é o de barbeiro. O vereador nos leva a acredita que pretende atingir duas metas: teoricamente vingar-se do guarda e acabar com a concorrência ao seu salão de barbeiro. Seria isso possível a um agente político?

Justiça

Os vereadores Pedro Aparecido Lago e José Donizete Pinho (Ataliba), defensores da lealdade e contra a qualquer tipo de perseguição, já afirmaram que irão tomar providências cabíveis. Uma questão de justiça, perfeitamente ligada à responsabilidade do representante do povo. Pois afinal, no Brasil impera a democracia e os direitos são igualitários. A ditadura acabou e não queremos vê-la ressuscitada no Poder Municipal de Santa Lúcia. Os vereadores afirmaram que irão às últimas consequências, se for preciso vão procurar o Ministério Público.

Pedrinho e Ataliba ressaltam que o Prefeito deve se desvincular dos mandamentos e ordens do Zizo (candidato impugnado na última eleição). Ele ainda não conseguiu chegar ao poder máximo onde, pelo que sentimos, teria prazer em se vingar de quem algum dia o contrariou.

Nossa tribuna está atenta à movimentação que, salvo engano, estaria influenciando o Prefeito Júnior e, assim, cometer erros básicos que não são aceitos num homem público. Defendemos que o política aja com prudência, respeito aos direitos dos cidadãos e dedicação ao bem do município que o elegeu e paga seus salários. Aliás, diga-se de passagem, salão que são exatamente o dobro do era pago ao prefeito anterior. (Enviado pelos sentinelas do progresso de Santa Lúcia)

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