Bom dia. No último final de semana, tive o privilégio de participar de uma animada confraternização com a família Polezze. Como são maravilhosos, com que carinho recebem seus convidados. É de dar gosto sentir o Amor que ali reina. Muito obrigada pela recepção. O final do ano está chegando. Você já comprou o seu presente ? Saiba que um bom presente para o enriquecimento da alma e da mente é um bom livro. Os meus amigos da Editora Ática enviaram algumas boas dicas de leitura. Dê de presente a quem você ama: um livro.
Seguem algumas sugestões:
O maior dos presentes é, na verdade, a história da fé zoroastriana, fundada há quase 4 mil anos por Zoroastro, ou Zaratustra. É a partir dela que se pode entender os passos, as atitudes, a vida de Artaban e seu desfecho. O interesse pela astrologia, sua generosidade e desprendimento resultam de sua crença na visão de mundo do profeta iraniano: o homem não é o centro do universo, mas deve estar em harmonia com ele, em um movimento constante de indagação, descobrimento e mudança. Não é nada irônico que tal pensamento tenha surgido em uma das mais conturbadas regiões do globo.
Com uma linguagem fluente, agradável de ler, O maior dos presentes é indicado para crianças a partir de 6 anos de idade. Marcos Bagno, autor de livros infantis e um estudioso da Bíblia, fez uma tradução sensível e cuidadosa do texto de Susan Summers. Além disso, a obra traz ilustrações belíssimas, que mostram os costumes, os trajes, a paisagem deslumbrante e mágica do Oriente. Conta também, na parte interna da capa, com um mapa da área percorrida por Artaban. Assim o leitor pode acompanhar de perto o trajeto do personagem, ao longo de sua história.
Apostando no interesse que obras de suspense e horror despertam na garotada dos dias de hoje, a Ática caprichou no novo título da coleção O Tesouro dos Clássicos: nada menos que O médico e o monstro (também conhecido como “A estranha história de dr. Jekyll e mr. Hyde”). O livro tem tudo para prender a atenção do leitor do começo ao fim.
Londres, final do século XIX. Dr. Jekyll é um médico rico e respeitado, que inicia uma arriscada experiência científica, usando a si próprio como cobaia. Como resultado, faz aflorar o lado mais violento e amoral de sua personalidade, reprimido a vida inteira em nome das regras sociais.
Vários crimes assustam a população, e a polícia tem dificuldade em descobrir a identidade do bandido. O leitor acompanha a suposta ligação entre o médico, dr. Jekyll, e o “monstro”.
O mistério da ilha — mandingas da Ilha Quilomba narra a história de dois garotos, que se perdem durante um passeio de barco e vão parar numa ilha desconhecida, mas, contrariamente ao que sugere o título, não se trata de mais um livro comum de aventuras.
Ana Maria Machado surpreende novamente seus leitores, a começar pelos dois personagens principais, uma dupla unida por vínculos alheios à verdadeira amizade: Carlos é filho do patrão e Chico é filho do empregado. Carlos está acostumado a mandar e a ter tudo pronto e feito pelas pessoas que obedecem às suas ordens. Chico é uma dessas pessoas.
Contra sua vontade, Chico parte para velejar com Carlos mar adentro, quando se vêem diante de acontecimentos aparentemente inexplicáveis: a embarcação fica envolta por uma neblina tão densa quanto repentina e acaba rumando para uma ilha desconhecida.
Já em terra firme, Carlos continua a dar ordens a Chico, mas as coisas não correm como quer o filho do patrão, e o mistério aumenta ainda mais com a aparição de Luana, aos olhos de Chico, uma “princesa africana”. Levados até o vilarejo em que a menina mora, são apresentados ao seu avô e ficam conhecendo a história da Ilha Quilomba. Mesclando elementos do mar e da cultura africana, a autora reserva outra surpresa para os leitores no final inesperado, quando ficamos sabendo que… há um valioso tesouro na ilha…
Estas três sugestões são muito interessantes. Vale a pena. Vocês as encontram em qualquer boa livraria da cidade. Se não as encontrarem, falem conosco celp@terra.com.br – teremos o máximo prazer em providenciar.
Esta chegando o Natal, nascimento do menino DEUS, que vem todos os anos, para nos dar novos alentos.
Esta mensagem foi escrita em 1974. Perceba como ela está atual.
VIDA MORTA ?
Em cada flor que nasce,
nasce também uma criança.
Em cada amanhecer que desponta,
mais uma esperança se acende,
no coração de cada um.
Cada raio de sol que ilumina,
Aquece os cérebros gélidos
dos homens da ciência.
Cada solo que pisamos
Está minado de energia:
da nossa própria energia.
Em cada entardecer que acontece,
junto com ele vem a alegria de saber
que o anoitecer se aproxima.
Cada lágrima que escorre por qualquer face,
vai contribuir para regar os prantos
de muitos que não têm coragem para chorar.
Cada sorriso que se vê
serve para alimentar muitos
que têm sorrisos, mas não querem dar.
Em cada oração que se faz,
pede-se tudo a DEUS,
mas não se agradece nada.
Em cada noite que vem,
junto com ela vêm
a lua e as estrelas.
Por que então a humanidade só percebe
Guerras, mortes, atentados, seqüestros, drogas…
Vida Morta?
O autor assina C.A.C. (é bastante conhecido de quase todos vocês).
Até a próxima semana.
Profª Teresinha Bellote Chaman