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A Cultura em Diálogo

Profª Teresinha Belotte Chaman

Bom dia, boa semana. Boas leituras de mundo.

"O velho rio agoniza

Envenenado pelos homens

As asas da morte

Já projetam sombra soturna

Sobre o rosto dorido do rio

Em vão seus amigos

Tomados de dor

Ante tanta crueza

Lamentam seu lento estertor

E em ruas e praças

Levantam barricadas de palavras

Em sua defesa"

E como vai a sua escolha, relativamente ao 06 de outubro? Se é preciso ofuscar o Sol do vizinho para que o outro brilhe… então vai mal, muito mal, o horário político brasileiro. Peja-me dá-lo como exemplo aos nossos jovens. Reflitamos:

"A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento.

Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.

Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente."

(Rui Barbosa)

Estará antigo este texto? Ou…

"Qualquer tempo é tempo.

A hora mesma da morte

é hora de nascer.

Nenhum tempo é tempo

bastante para a ciência

de ver, rever.

Tempo, contratempo

anulam-se, mas o sonho

resta, de viver."

(C. D. A.)

"A gente não educa os filhos apenas para que eles se dêem bem na vida. A gente educa os filhos para mudar o mundo. Essa é a nossa herança, o nosso legado."

(Rosely Sayão)

Desenvolveu-se o Projeto Tainá, na Escola Antônio Joaquim de Carvalho (Anjoca).

O objetivo maior é incentivar a solidariedade, levar crianças e jovens a respeitarem as etnias e o entrelaçamento de culturas.

Agradecemos à Profª Nereide González, da 4ª série B, o material enviado.

Alguns alunos participantes do projeto

O Projeto Tainá objetiva alcançar os grandes valores para a vida. Os alunos assistiram ao filme Tainá, discutiram-no, produziram textos e participaram de exposição de trabalhos. Parabéns, Profª Nereide, pelo respeito que sabe tão bem incentivar entre os alunos.

O que toca o coração, não morre jamais. E você sabe fazê-lo com maestria.

Livro não tem fronteira de tempo nem idade: agrada a qualquer leitor

A Editora Ática está lançando O homem que não queria saber mais nada e outras histórias, do consagrado escritor suíço Peter Bichsel. São histórias infantis que dão o que pensar, tenha o leitor 8 ou 80 anos. Não é à toa que os contos de Peter Bischel estão entre os mais queridos pelos leitores de língua alemã: eles divertem, encantam e fazem pensar. Os sete contos do livro O homem que não queria saber mais nada e outras histórias falam de pessoas que carregam suas dúvidas, seus inconformismos e uma ânsia por mudar a rotina de suas vidas. Seus personagens são atemporais e poderiam viver em qualquer parte do mundo.O autor sempre encontra maneiras inusitadas para retratar uma situação, envolvendo e instigando o leitor, como na história do homem que resolveu esquecer tudo o que sabia, se estava frio ou calor, dia ou noite e que queria esquecer até o próprio nome. Há também aquele outro que se vangloriava justamente por saber tudo: sua memória fantástica permitia que ele decorasse horários, destinos e plataformas de todos os trens da cidade.

E ainda um senhor de 80 anos que de repente deparou com a pergunta: será que a Terra é mesmo redonda? Então, saiu de sua casa andando sempre em linha reta, para provar a si mesmo que depois de algum tempo voltaria ao mesmo lugar. Há também a história de um homem que começou a dar nomes diferentes aos objetos de seu quarto, só para fugir da rotina; e de um outro que passava o tempo todo a falar de um tio distante.

Um novo estilo de fazer política não pode satisfazer aos próprios interesses, ao carreirismo, ao desgaste da classe política. A mudança da cultura política no Brasil durará ainda muito tempo, mas… aqui e lá surgem representantes com uma lógica diferente da que alimenta diariamente a grande mídia.

Faça contato, terei o maior prazer em receber sua dúvida ou sugestão.

celp@terra.com.br

Até à próxima semana.

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