Texto: Manoel Brito do Nascimento www.manoelbrito@contabilista-sp.com.br
O Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.) anunciou que a arrecadação liquida do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço voltou a bater novo recorde em 2005 e atingiu R$ 6,298 bilhões: o melhor desempenho da historia do Fundo, com o crescimento de 1,9% em relação a 2004, quando a arrecadação liquida chegou a R$ 6,18 bilhões. A arrecadação liquida é resultante da arrecadação bruta menos os saques efetuados pelos trabalhadores.
A arrecadação bruta em 2005 foi de R$ 32,2 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 25,9 bilhões. O aumento na arrecadação bruta foi de 14,07% em relação a 2004.
Os principais fatores que levaram os FGTS ao seu melhor resultado em todos os tempos, são os mesmos de 2004: a recuperação da atividade econômica e o crescimento do emprego formal. Somente nos três últimos anos, foram criados 3,422 milhões de empregos formais.
Emprego
Como resultado direto de ações desenvolvidas por meio de financiamento com recursos do FGTS, foram criados em 2006 mais de 257 mil empregos. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram beneficiadas diretamente com as políticas publicas nas áreas de saneamento, moradia e infra-estrutura.
De 2004 para 2005, o numero de operações de liberação de recursos do FGTS aumentou de 191 mil para 273 mil. Os empréstimos, nesse período, somaram R$ 5,5 bilhões.
Com mais empresas recolhendo contribuições, houve consequentemente aumento de depósitos mensais em contas vinculadas. Também contribuíram para esse resultado as ações de cobrança e fiscalização junto a empregadores inadimplentes feitas pela Caixa Econômica Federal, pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Dinheiro
O FGTS foi responsável pela entrada de R$ 35,8 bilhões na economia, entre saques e desembolsos para obras de habitação, saneamento e infra-estrutura. Desse total, R$ 25,9 bilhões referem-se a pagamentos de saques normais, R$ 4,7 bilhões vieram de saques dos créditos complementares dos planos Verão e Collor I e outros R$ 5,2 bilhões, de crescimento de parcelas de contratações realizadas.
Esses 5,2 bilhões foram aplicados em programas de habitação, saneamento e desenvolvimento urbano, que por meio de agentes financeiros, permitiram o financiamento de 334 mil unidades habitacionais.
(Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.).
