Síndrome Alcoólica Fetal: consequências para o Feto

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(Fonte: https://www.spsp.org.br/2021/09/02/aos-colegas-pediatras/)

Todos os anos, no dia 09 de setembro, comemora-se mundialmente o Dia Mundial de Prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Embora a prevalência da afecção seja mundialmente considerada alta (9 casos por 1000 nascidos vivos), ela permanece como um grande mistério e mesmo desconhecida em nosso país. Não existe uma dose segura de ingesta de álcool na gestação.
O álcool presente no sangue materno passa para o feto através do cordão umbilical em cerca de 1-2 horas e a concentração desse no sangue fetal é semelhante à da mãe. Esse é o agente teratogênico mais comum mundialmente conhecido.
Os “distúrbios causados pelos efeitos do álcool no feto (DEAF ou FASD na sigla em inglês)” podem atingir todos os órgãos do organismo fetal em formação. Os FASD incluem: anomalias faciais (como borda vermelha do lábio superior muito fina, ausência do filtro nasal, fendas palpebrais pequenas – tríade característica da SAF); microcefalia; baixa estatura; baixo peso; hiperatividade; distúrbios de memória; dificuldades escolares (principalmente para matemática); deficiência de linguagem; quociente intelectual (QI) baixo; problemas auditivos; problemas visuais; problemas em outros órgãos como (coração, rins, ossos).
Não existe tratamento curativo, apenas de suporte. É uma afecção para toda a vida.
A única medida que se pode aplicar é a PREVENÇÃO.

(Fonte: https://www.spsp.org.br/2021/09/02/aos-colegas-pediatras/)

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