É um avanço a liberdade de pais escolherem a volta (ou não) às aulas presenciais nos 645 municípios paulistas. Os pais e responsáveis não devem ser coagidos nem penalizados como negligentes se mantiverem alunos em casa sem expô-los a riscos. Todos, no entanto, têm de manter os estudos, mesmo que à distância. Vários Estados e o Distrito Federal estão anunciando a volta às aulas, enfrentarão problemas se obrigarem a qualquer das alternativas, exigindo ou não a presença dos alunos em sala de aula. Aos pais caberá, decidir o que será melhor para suas crianças.
Solução já ocorre na Austrália e Alemanha onde coronavírus chegou antes.
Também pode ocorrer nos Estados Unidos. É um momento de emergência em que todas as possibilidades deverão ser consideradas. Fala-se na perda de 10 milhões de empregos formais, fim de milhares de rendas informais e fechamento de milhares de empresas que não tiveram lastro para continuar.
Tudo tem de ser analisado para evitar a explosão social. Só o futuro será capaz de dizer se as medidas de isolamento foram adequadas. É com base nisso que os seus executores serão avaliados. A primeira avaliação será nas eleições de prefeito, em novembro, quando muitos dos atuais governantes municipais serão candidatos à reeleição.
Temos hoje, no Brasil, ao redor de 1000 mortes diárias atribuídas ao coronavírus. Esse número leva a inúmeras especulações e previsões catastróficas. Mas ninguém fala que, antes da Covid 19, já morriam anonimamente, todos os dias, 3,4 mil brasileiros, por diferentes causas.
Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - da ASPOMIL (aspomilpm@terra.com.br).
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